O empreendedor brasileiro enfrenta um desafio constante: crescer sem ser sufocado pelos tributos. A cada passo em direção ao desenvolvimento, surgem novos obstáculos fiscais que comprometem a saúde financeira dos negócios – especialmente dos pequenos e médios empreendedores.

Enquanto o discurso público gira em torno de arrecadação, pouco se fala sobre a necessidade de contenção de gastos e melhoria da gestão pública. O resultado? O peso da ineficiência estatal acaba recaindo sobre quem produz, investe e gera empregos.

A recente aprovação da reforma tributária trouxe a expectativa de um sistema mais simples e justo. No entanto, como apontam especialistas, o país deixou de lado uma peça essencial desse quebra-cabeça: a reforma administrativa. Sem repensar o funcionamento do Estado, a tributação continua sendo usada como solução única para problemas estruturais – o que, em vez de estimular o crescimento, afasta investimentos e limita o desenvolvimento de quem tenta empreender.

Outro ponto sensível é a proposta de taxar os chamados “super-ricos” como forma de equilibrar a isenção do Imposto de Renda para a população de renda mais baixa. A discussão, mais uma vez, foca exclusivamente no aumento da receita, sem considerar cortes de gastos ou melhorias na alocação dos recursos públicos.

Para mudar esse cenário, é preciso inverter a lógica atual: estimular o crescimento pela base, valorizando o trabalho produtivo e a eficiência. Investimentos em educação, saúde e capacitação profissional são essenciais para formar uma sociedade mais próspera e menos dependente do Estado.

Na prática, o que se observa é um modelo que desincentiva quem quer crescer. O microempreendedor que busca ampliar seu negócio rapidamente se vê diante de um sistema que pune seu esforço com alíquotas mais pesadas e obrigações cada vez mais complexas.

Na EF Consultoria Tributária, acreditamos que conhecimento e planejamento são as melhores armas para enfrentar esse cenário. Com uma assessoria especializada, é possível encontrar alternativas dentro da legalidade para otimizar a carga tributária, proteger o crescimento da empresa e garantir sustentabilidade no longo prazo.

O Brasil precisa repensar o papel do Estado na economia. E, enquanto isso não acontece, cabe ao empreendedor se fortalecer com estratégia e informação.